Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(4): 495-505, July-Aug. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-789068

ABSTRACT

RESUMO Objetivo O objetivo desse estudo foi avaliar o consumo alimentar de portadores de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica, comparar com as recomendações nutricionais diárias e analisar a correlação da dieta com a presença de Síndrome Metabólica e com a gravidade da doença, uma vez que estudos sobre os hábitos alimentares dos portadores de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica ainda são escassos na literatura. Métodos Nesse estudo foram avaliados, inicialmente, 158 pacientes com diagnóstico de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica. Analisou-se exames laboratoriais, biópsia hepática, dados antropométricos e consumo dietético (registro alimentar de três dias). Dentre os pacientes avaliados, alguns já haviam sido orientados nutricionalmente e foram divididos em dois grupos: "sem dieta" e "com dieta". Para o cálculo de comparações de médias entre os grupos estudados, empregou-se o teste t de Student, considerando o nível de significância de 5% (a£0,05). Resultados Do total inicial de participantes, 59 apresentavam modificação significativa da dieta a partir de alguma orientação nutricional prévia e, por isso, foram excluídos da análise. Dos 99 pacientes restantes, quando confrontados com a ingestão dietética recomendada, 26% apresentavam maior ingestão energética e 80%, de ácidos graxos saturados, além de deficiente ingestão de ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados, fibras e vitamina E, confirmando estudos prévios nessa mesma população. Entretanto, não foram encontradas diferenças significativas na dieta desses pacientes quando divididos de acordo com a presença ou ausência de Síndrome Metabólica e Esteatoepatite Não Alcoólica. Conclusão Esses dados, à luz dos conhecimentos atuais, sugerem que a dieta, especialmente quando rica em ácidos graxos saturados e deficiente em fibras e vitaminas antioxidantes, pode ter importante papel no aparecimento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica, mas que outros fatores exercem papel mais relevante na sua progressão para a Esteatoepatite Não Alcoólica.


ABSTRACT Objective The objective of this study was to assess the food intake of individuals with Nonalcoholic Fatty Liver Disease, compare it with daily nutritional recommendations, and analyze whether diet correlates with the presence of Metabolic Syndrome and disease severity, because studies about the food habits of these individuals are still scarce in the literature. Methods Initially, this study assessed 158 patients diagnosed with Nonalcoholic Fatty Liver Disease. Laboratory tests, liver biopsy, anthropometric data, and food intake (determined by the three-day food record) were analyzed. Some study patients had already received dietary advice, so the sample was divided into two groups, one "without dietary advice" and another "with dietary advice". The Student's t-test compared the means between the groups at a significance level of 5% (a£0.05). Results Of the initial sample, 59 patients changed their diet significantly after receiving dietary advice, so they were excluded from the analysis. The other 99 patients consumed 26% more energy and 80% more saturated fatty acids than recommended and presented low intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, fibers, and vitamin E, confirming previous studies in this same population. However, the diets of these patients did not differ significantly by presence or absence of Metabolic Syndrome or Nonalcoholic Steatohepatitis. Conclusion In light of current knowledge, these data suggest that diet, especially when high in saturated fatty acids and low in fiber and antioxidant vitamins, can play an important role in the onset of Nonalcoholic Fatty Liver Disease, but other factors play a more important role in its progression to Nonalcoholic Steatohepatitis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Nutrition Assessment , Non-alcoholic Fatty Liver Disease/diagnostic imaging , Metabolic Syndrome/pathology
2.
J. bras. patol. med. lab ; 44(1): 37-44, fev. 2008. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-482483

ABSTRACT

BACKGROUND: Nonalcoholic fatty liver disease comprises a spectrum of lesions ranging from steatosis to cirrhosis, with nonalcoholic steatohepatitis being the progressive form of the disease. Alcohol intake, viral hepatitis and other liver diseases must be excluded. Liver biopsy is the gold standard for diagnosis of the disease and is the only method able to differentiate nonalcoholic steatohepatitis from simple steatosis, to grade inflammation and to stage fibrosis. AIMS: To analyze the histopathological findings and evaluate interobserver agreement in biopsies previously diagnosed as steatosis or steatohepatitis. METHODS: Seventy needle biopsies were analyzed according to Brunt et al.(4), with modifications in the grading and staging components. Clinical data of patients were collected. Interobserver agreement was calculated based on histopathological findings. RESULTS: Mild nonalcoholic steatohepatitis (grade 1) was the most common form. If fibrosis was detected, stage 1 was the most frequent. Interobserver agreement was very good for macrovesicular steatosis (K W = 0,82) and good for lobular inflammation (K W = 0,68) and fibrosis (K W = 0,73). CONCLUSIONS: The classification of Brunt et al., with modifications, can be applied to diagnosis not only of nonalcoholic steatohepatitis but also of nonalcoholic fatty liver disease, representing a reliable method for use in the daily practice of pathologists.


INTRODUÇÃO: A doença hepática gordurosa não-alcoólica compreende um espectro de lesões que variam da esteatose à cirrose, sendo a esteatoepatite não-alcoólica a forma progressiva da doença. Uso de álcool, hepatites virais e outras doenças hepáticas devem ser excluídos. A biópsia hepática é o padrão-ouro para o diagnóstico da doença, sendo o único método capaz de diferenciar a esteatoepatite da esteatose, graduar a inflamação e estadiar a fibrose. OBJETIVOS: Analisar os achados histopatológicos e avaliar a concordância interobservador em biópsias previamente diagnosticadas como esteatose ou esteatoepatite. MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta biópsias por agulha foram analisadas segundo Brunt et al.(4), com modificações nos componentes determinantes da atividade e no estadiamento. Os informes clínicos dos pacientes foram coletados. A concordância interobservador foi calculada com base nos achados histopatológicos. RESULTADOS: Esteatoepatite não-alcoólica discreta (grau 1) foi a forma mais comum. Se havia fibrose, o estágio 1 foi o mais freqüente. Concordância interobservador foi muito boa para esteatose macrovacuolar (KW = 0,82) e boa para inflamação lobular (KW = 0,68) e fibrose (KW = 0,73). CONCLUSÕES: A classificação de Brunt et al., com modificações, pode ser usada para o diagnóstico não somente da esteatoepatite não-alcoólica, mas também da doença hepática gordurosa não-alcoólica, representando método confiável para uso na rotina diária dos patologistas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Fatty Liver/diagnosis , Fatty Liver/pathology , Biopsy, Needle/methods , Liver Cirrhosis/complications , Diagnosis, Differential , Fatty Liver/classification , Observer Variation , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL